Ela estava num quartinho sujo do apartamendo da amiga com cartelinhas de analgésico, a garganta estava arranhada por uma noite sem pergunta, um olhar pesado de satisfação.
A dor de cabeça passando e o estômago aceitando comida de novo a medida que anoitecia lhe despertavam a vontade de fazer aquilo tudo que ela fez ontem, aquilo tudo que ela jurou não fazer pelo menos na próxima semana, que já parecia fazer um mês...
Desceu do quarto e encontrou as pessoas que queria no lugar que esperava, com uma vontade de gozar que lhe munia de desculpas pra todas as decisões convencidamente estúpidas que se seguiriam...
Sentada no bar, bebendo, com as luzes perfeitas. Viu-se intorrompida pela porta larga que deixou entrar uma mulher, morena, enrugada, cabelo sujo, querendo conversar com qualquer um qualquer coisa.
Díficil - pensou a protagonista arrancando uma espécie esquisita de empatia la do fundo, justo num cenário em que ela ansiava ser blasé com tanto prazer...
O mau cheiro que vinha da boca escura se aproximou, o olhar que tinha jogada pra senhora no momento em que ela passou pela porta despertou nesta uma raiva, uma segurança e o direito de cobrar toda aquela atenção que a deixou em evidência no meio de todos, segundo antes de ser solenemente e completamente ignorada pelos os delineadores e maquiagens do boteco, da forma mais paulistana possível.
A velha gritou, puxou-a pela mão e o resto da educação cristã dada a menininha pela sua mãe controlou qualquer vontade que tenha surgido de empurra-la.
Pagou uma cerveja e um salgado como clemência para que o estorvo, que há pouquinho era digno de amor fraterno, fosse embora.
Passado isso, pode euforica e esquisofrenicamente voltar a gozar.
A dor de cabeça passando e o estômago aceitando comida de novo a medida que anoitecia lhe despertavam a vontade de fazer aquilo tudo que ela fez ontem, aquilo tudo que ela jurou não fazer pelo menos na próxima semana, que já parecia fazer um mês...
Desceu do quarto e encontrou as pessoas que queria no lugar que esperava, com uma vontade de gozar que lhe munia de desculpas pra todas as decisões convencidamente estúpidas que se seguiriam...
Sentada no bar, bebendo, com as luzes perfeitas. Viu-se intorrompida pela porta larga que deixou entrar uma mulher, morena, enrugada, cabelo sujo, querendo conversar com qualquer um qualquer coisa.
Díficil - pensou a protagonista arrancando uma espécie esquisita de empatia la do fundo, justo num cenário em que ela ansiava ser blasé com tanto prazer...
O mau cheiro que vinha da boca escura se aproximou, o olhar que tinha jogada pra senhora no momento em que ela passou pela porta despertou nesta uma raiva, uma segurança e o direito de cobrar toda aquela atenção que a deixou em evidência no meio de todos, segundo antes de ser solenemente e completamente ignorada pelos os delineadores e maquiagens do boteco, da forma mais paulistana possível.
A velha gritou, puxou-a pela mão e o resto da educação cristã dada a menininha pela sua mãe controlou qualquer vontade que tenha surgido de empurra-la.
Pagou uma cerveja e um salgado como clemência para que o estorvo, que há pouquinho era digno de amor fraterno, fosse embora.
Passado isso, pode euforica e esquisofrenicamente voltar a gozar.